Nascia uma nova madrugada. Um momento sempre novo, que a Mãe Coruja fazia questão de contemplar. Era invulgar as Corujas assistirem ao nascer do dia. Mas aquela Coruja era especial. E aquele... não era um dia qualquer.
- Bom dia, Mamã! Tive um sonho tão excitante! Tinha umas asas brilhantes enormes... que me levavam a todos os recantos do mundo!
A Mãe Coruja riu com o entusiasmo:
- Tenho uma surpresa para ti: espreita... – e com a asa afastou o ramo que protegia os olhos da Pequenota. O que via era... magnífico! Nunca assistira a nada assim! - É lindo, Mamã! Porque não me mostraste antes?
Uma história de amor e de liberdade, numa Vida em que os Grandes Vôos não pedem licença para acontecer.